terça-feira, 24 de março de 2009

Descrição de uma paisagem

Começa com a habitual areia amarela acastanhada que se estende desde o muro do retaurante ao oceano azul.
Da minha toalha, posso sentir o vento a passar pelos meus cabelos com leves susurros ao meu ouvido, posso ouvir as crianças assustadas com a água gélida e posso perceber que correm para fugir da rebentação das ondas. Levanto-me para poder ver melhor aquela praia, poder apreciar o calor do verão e ver as gaivotas. Atrás de mim está o restaurante; Encontra-se por cima de um muro um pouco mais elevado que o areal. Correm os empregados de um lado para o outro, pessoas impacientes à espera das suas saladas e sandes batem com os talheres na mesa, ao fundo há um grupo maior que parece, pelos brindes e pela rapariga que agradece constantemente as ofertas dos amigos posso perceber que se trata de um aniversário ou uma promoção.
Resolvo sentar-me novamente na toalha, abro o meu livro, mas não serve de muito, toda aquela agitação, o calor que faz, o som das ondas e das aves começa a dar um certo sono; olho uma última vez em volta, milhares da famílias, grupos de amigos e simplesmente solteiros, viúvos e pessoas que precisam de um momento sós aproveitam aquele sol para terem um bronze ainda maior. Há pessoas que vão à praia para se refrescarem, para aproveitarem a maresia. Ao longe ainda se conseguem ver as rochas castanhas, enormes, com um ligeiro nevoeiro pela frente. Ouve-se o apito do nadador-salvador que avisa as pessoas da corrente que está forte e o seu companheiro altera a cor da bandeira, que ao início estava verde, para amarela. Deito-me, ponho-me confortável e adormeço debaixo daquele maravilhoso sol de Agosto.

1 comentário:

Cleopatra disse...

Dormir ao sol é perigoso. A menina colocou protector???

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Só faltou o homem dos gelados e das bolas de berlim.