sexta-feira, 27 de março de 2009

Composição

Trata-se de um processo morfológico de formação de palavras que recorre à associação de duas ou mais formas de base, que podem ser radicais ou palavras.

1) Composição morfológica

Neste processo de composição morfológica formam-se palavras associando dois ou mais radicais com a ocorrência habitual de uma vogal de ligação entre eles.

a) Composto morfológico coordenado - os dois radicais têm igual importância e ambos contribuem para a interpretação semântica da palavra. Todos os compostos desta estrutura são adjectivos e o contraste de género e a flexão em número ocorrem no radical da direita.
Ex: Tenho um primo que vive em Almada que é luso-brasileiro (o cidadão tanto é português como brasileiro)

b) Composto morfológico subordinado - o valor semântico do radical da direita é modificado pelo valor do radical da esquerda. Estes compostos podem ser adjectivos ou nomes e o contraste de género e a flexão em número ocorrem no final da palavra.
Ex: No hospital estavam três homens que aguardavam por um hemograma.


2) Composição morfossintáctica

No processo de composição morfossintáctica formam-se compostos associando duas ou mais palavras. Estes compostos podem ter uma estrutura de coordenação, de subordinação ou de reanálise.

a) Composto morfossintáctico coordenado - as duas palavras que formam o composto têm igual contribuição para o seu valor semântico. Os compostos deste tipo são sobretudo nomes e, por vezes, adjectivos, e o contraste de género e a flexão de número atingem ambas as palavras.
Ex: Aquele surdo-mudo é um exemplo de muito força de vontade.

b) Composto morfossintáctico subordinado - todos os compostos deste tipo são nomes. O valor semântico so nome da esquerda é modificado pelo valor do nome da direita. O contraste de género e a flexão em número afectam só o nome da esquerda.
Ex: Há uma forte possibilidade de se encontrar uma bomba-relógio neste edficio.

c) Composto morfossintáctico em estrutura de reanálise - Estes compostos são constituídos poruma forma verbal na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, seguida deum nome e, raramente, de um adjectivo. O composto é um nome e, quando há flexão de número, atinge a palavra da direita.
Ex: Ontem sujei-me na camisa à hora de almoço, tive sorte em ter um tira-nódoas à mão.

terça-feira, 24 de março de 2009

Descrição de uma paisagem

Começa com a habitual areia amarela acastanhada que se estende desde o muro do retaurante ao oceano azul.
Da minha toalha, posso sentir o vento a passar pelos meus cabelos com leves susurros ao meu ouvido, posso ouvir as crianças assustadas com a água gélida e posso perceber que correm para fugir da rebentação das ondas. Levanto-me para poder ver melhor aquela praia, poder apreciar o calor do verão e ver as gaivotas. Atrás de mim está o restaurante; Encontra-se por cima de um muro um pouco mais elevado que o areal. Correm os empregados de um lado para o outro, pessoas impacientes à espera das suas saladas e sandes batem com os talheres na mesa, ao fundo há um grupo maior que parece, pelos brindes e pela rapariga que agradece constantemente as ofertas dos amigos posso perceber que se trata de um aniversário ou uma promoção.
Resolvo sentar-me novamente na toalha, abro o meu livro, mas não serve de muito, toda aquela agitação, o calor que faz, o som das ondas e das aves começa a dar um certo sono; olho uma última vez em volta, milhares da famílias, grupos de amigos e simplesmente solteiros, viúvos e pessoas que precisam de um momento sós aproveitam aquele sol para terem um bronze ainda maior. Há pessoas que vão à praia para se refrescarem, para aproveitarem a maresia. Ao longe ainda se conseguem ver as rochas castanhas, enormes, com um ligeiro nevoeiro pela frente. Ouve-se o apito do nadador-salvador que avisa as pessoas da corrente que está forte e o seu companheiro altera a cor da bandeira, que ao início estava verde, para amarela. Deito-me, ponho-me confortável e adormeço debaixo daquele maravilhoso sol de Agosto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"Quinze anos"

Aos quinze anos o coração já cresceu, mas ninguem repara. Não o deixam bater como devia. As crianças crescem e os adultos envelhecem. E o que faz o adolescente?
Coitadinho, não tem hipótese: adolesce. Aos quinze anos, o mal é este: nem se é tratado como um adulto (como se queria) nem se é tratado como criança (o que sempre consolaria). Não se é tratado. Ponto final. Os quinze anos são intratáveis. Os mais novos - a malta do armário, enfrentando o absurdo da puberdade - não têm nada, mas nada a ver. Os mais velhos olham para quem tem quinze anos como se olha para quem tem lepra.
Restam apenas as outras pessoas com quinze anos, mas essas estão demasiado ocupadas com ter quinze anos para poderem reparar nas outras almas com as quais partilham tal aflição. Só apetece chorar. É o que se faz.
Chora-se muito. Aos quinze anos tudo é muito importante. É-se uma pessoa nova pela primeira e única vez na vida e o mundo, difícil e grande, percebe-se e faz-se pesar tal e qual ele é. (A partir dos dezesseis anos já não se aguenta e finge-se que é mais fácil ou mais pequeno). Aos quinze anos tudo é muito tudo, e é tudo ao mesmo tempo. Há muitas coisas que se querem muito e sofre-se muito por não as ter e brada aos céus o quanto se precisa realmente delas e parece impossível que ninguém perceba. E é incrível como toda a gente se junta para nos impedir de alcançá-las. E é muito triste saber que há-de ser assim durante toda a vida, que é quanto dura ter quinze anos. Mas a luta continua.
Aos quinze anos, tudo é muito, simplesmente. Que simplesmente! Complicadamente. Tudo é muitissimo. É preciso muito e é muito preciso. É tudo muito lindo e muito difícil, muito injusto e muito urgente e pronto - será isto assim tão difícil de perceber? O mundo é mesmo como se vê quando se tem quinze anos, só que acabamos por desistir de vê-lo assim, porque custa tanto. (...)
Como fazer então? Como fazer quando se tem quinze anos? A primeira indicação de guerrilha é psicológica. Mentalizem-se: quinze anos é muito tempo. Émuito ano já. Ter vivido quinze anos, ter chegado, já é qualquer coisa. Parabéns. Agora chega de peneiras. A luta continua.
Sim, o que está a acontecer à liberdade? É preciso lutar por ela. É preciso conquistá-la ao inimigo. Neste caso o inimigo sofre a agravante de ser benevolente. É certo que os pais só querem o nosso bem, só que não é bem o que nós queremos.

Miguel Esteves Cardoso, Os Meus Problemas (adaptado) Círculo de Leitores, 1988


domingo, 7 de dezembro de 2008

ideias xis

Ficha de Leitura:

Título da obra: ideias xis
Autor da obra: Laurinda Alves
Local de Edição: Lisboa
Editora: Oficina do Livro
Publicação do Livro: 2000
Número de Páginas: 257 páginas
Número de Crónicas no Livro: 40 crónicas

Apreciação crítica:

Neste livro Laurinda Alves trabalha as várias crónicas de uma maneira bastante clara e directa. Uma das razões pela qual aconcelho as pessoas a lerem este livro é que a Laurinda Alves não se limita só a afirmar, dá opiniões, fornece argumentos, dá razões para as afirmações e alerta os leitores para não se sentirem na obrigação de aceitar tudo o que ela escreve.

A sua escrita faz com que o leitor reflita sobre ela, remete muito para os valores neste livro. Quando opina nunca mostra arrogância, mas também não tem medo de mostrar a sua personalidade.

As suas crónicas remetem para os habituais problemas da sociedade, coisas que acontecem no nosso quotidiano, em alguns casos pode até ser considerado um livro de, digamos, auto-ajuda, onde podemos pensar sobre o dia-a-dia de cada um de nós e reflectir até, como já disse, sobre ele. É daquele tipo de livros que nos faz pensar qualquer coisa deste tipo: -"Sempre soube isto, mas nunca o tinha colocado por palavras ou nunca o tinha consciencializado".

Reportagem RTP

De: Inês Oliveira
Para: Prof. Maria Moreno
Relatório da visita de estudo à RTP.
Em: 4 de Novembro de 2008


Esta visita iniciou-se por volta das 10:30h e foi conduzida pela Sra. Cristina Castro, que trabalha no local. Nela participaram todos os alunos da turma 10ºC, a professora de Português e a auxiliar Doroteia. Teve como finalidade proporcionar aos alunos um contacto mais estreito com a área da comunicação e à matéria em estudo: Notícia e Reportagem.

RTP significa rádio e televisão portuguesa. O edifício onde esta fica instalada foi projectado pelo arquitecto Carlos Ramos. Neste edifício estão instalados os serviços centrais da rádio e televisão de Portugal, bem como os serviços operativos centrais da RDP e da RTP, concentrando-se num único espaço serviços anteriormente instalados em três edifícios. A rádio é composta pela Antena 1, Antena 2, Antena 3, a RDP internacional, a RDP África, a RDP Madeira e pela RDP Açores.
A Antena 1 é um canal destinado a todo o género de ouvintes. As suas principais componentes são a informação noticiosa, o entretenimento, com predominância da música portuguesa, a divulgação de temas de relevância sociocultural, temas da actualidade desportiva, com grande destaque para o futebol profissional.
A Antena 2 um é um canal mais para os séniores. Passa nomeadamente, música clássica, música jazz e música erudita.
A Antena 3 é a rádio mais jovem do grupo Rádio e Televisão de Portugal. A nova música portuguesa é uma das principais bandeiras desta estação sempre atenta ao que é novo e inovador. Como tal esta rádio tem como slogan "A primeira vez é sempre na 3!".A frase tende a justificar o facto de estar sempre a passar nova música, mostra que as novas músicas aparecem sempre primeiro na Antena 3. Dá cobertura aos festivais de verão, com transmissões atrás de transmissões e muita reportagem, aos programas de autor mais ousados, do humor ao debate, da música mais proibida e apetecível aos momentos mais ritmados e deslizantes. A música é o denominador comum.
A RDP Internacional é o grande elo de ligação entre os Portugueses e o mundo. A RDP Internacional é igualmente uma rádio de referência para a generalidade dos luso falantes.
A emissão da RDP África tem uma forte vertente informativa e espaços orientados no sentido do debate, da interactividade, da cultura e do desporto. Dirige para África informação portuguesa, do mundo e da comunidade africana que reside em Portugal e trás para Portugal uma larga informação africana.
A RDP Madeira dispõe de 3 canais de programas diferenciados, dois dos quais totalizam 36 horas diárias de produção própria. A Antena 1 Madeira em Onda Média e FM, apresenta uma programação generalista, caracterizada pelo perfil de serviço público. A informação, a cultura, as questões sociais, a música portuguesa e o desporto constituem as suas apostas fundamentais. A Antena 3 Madeira tem uma emissão musical vocacionada para a juventude, com diversas temáticas no âmbito da música, cinema, Internet, desporto e tempos livres.
Por fim, a RDP/Açores possui, actualmente, 24 emissores de FM, 3 de Onda Média, 16 da Antena 2 e 9 em DAB. Tem 47 trabalhadores em Ponta Delgada, 7 em Angra do Heroísmo e 3 na Horta, transmite a maior parte do tempo programas informativos, para os espectadores dos Açores.
Na RTP mostraram-nos os estúdios da Rádio. Estes 14 estúdios, dos quais 3 assistidos e 11 auto-operados, associados a outros 8 mais pequenos e destinados à preparação e montagem de programas, bem como os 4 de pós-produção inteiramente digitais, constituem um poderoso meio para satisfazer as necessidades de produção e emissão dos seus cinco canais, 24 horas por dia. O desenho dos estúdios foi concebido de forma a poder-se aproveitar todo o equipamento técnico existente, bem como os materiais de tratamento acústico e painéis decorativos dos corredores o que, para além de ter constituído uma significativa economia na construção, permitiu conferir ao local uma grande agradabilidade visual e um ar de "local conhecido". A guia levou-nos por estes corredores da RDP e tivemos a oportunidade de visitar alguns, como a Antena 3 e um estúdio onde se "montam" os anúncios de rádio podendo assim proporcionar ao público um maior interesse graças aos efeitos especiais tal como o Sr. Gonçalo, mais conhecido como "Dj Guga" nos pode mostrar. Vimos também o "coração" da rádio que é um estúdio onde se concentra tudo o que se passa, se houver uma falha de energia é para aquele estúdio que as pessoas se dirigem podendo assim continuar com a emissão da rádio. Naquela sala pudemos observar várias máquinas que têm como função o bom funcionamento de toda a RDP. Vimos também o estúdio onde se gravam as noticias da Antena 1.
Ao fim desta visita à RDP a guia Cristina Castro levou-nos a ver os estúdios da televisão, a RTP é composta pelos canais, RTP1, RTP2, RTP Açores, RTP Madeira, RTP Internacional, RTP África, RTP N, RTP Memória e RTP Mobile através qual as pessoas podem assistir aos programas através do telemóvel tal como o nome indica.
A RTP1 é um canal generalista, com componente comercial e que privilegia a ficção nacional, informação, desporto e entretenimento, com o objectivo de proporcionar uma escolha variada, atendendo assim às solicitações de todos os estratos que compõe o universo dos telespectadores.
A nova RTP2 nasce de um acto de vontade, enuncia uma escolha e contém um convite. A criação de uma nova imagem e de uma nova marca para o canal é, em si mesma e antes de tudo o mais, um gesto criador. Um gesto criador que não perde de vista o melhor da nossa tradição. A nova RTP2 parte desse pressuposto e avança na direcção de todos os que inscrevem no presente a novidade, a interrogação, o inconformismo, novos saberes e sentidos originais. Aproxima-nos desses muitos que acolhemos e damos a conhecer no ecrã. Sublinha o gosto e o gozo pelo desafio de cortar com a mera reprodução do já visto. É uma abertura ao risco, a um futuro por explorar.
A RTP ÁFRICA permite, 24 horas por dia, que as audiências dos países africanos da CPLP e Portugal tenham acesso, em simultâneo, à mesma programação, com especial destaque para as notícias do dia e para os programas produzidos em e para África - o que pressupõe, também, a colaboração, a vários níveis, entre os Serviços Públicos de Televisão dos seis países envolvidos neste projecto.
A RTP Madeira é um canal de características regionais, alternativo, assumindo a responsabilidade e a missão pela prestação do serviço público da televisão na Região Autónoma da Madeira. Como objectivos centrais tem, no plano interno, fazer chegar a todo o arquipélago a informação e a realidade regional, em todos os domínios. No Plano externo, temos a ambição de levar o mais relevante do nosso quotidiano à diáspora madeirense radicada nas 4 partes do Mundo e, com a ajuda imprescindível da RTPI, trazer a actualidade dessas nossas comunidades aos aqui residentes.
A RTP Memória, assegura uma grelha de programação generalista, emitindo programas de qualidade, nomeadamente os filmes, as séries e os documentários, tanto nacionais como estrangeiros que se tornaram emblemáticos e de "culto", ao longo dos últimos 50 anos da televisão.
A RTP N é o canal da RTP que tem como principal componente a notícia. Este canal emite quase 24 horas por dia apenas programas de informação, tem também momentos de economia e pequenos programas que têm um tema em particular, mas basicamente é um canal onde os Portugueses se podem manter em contacto com as noticias de todo o mundo durante 24 horas diárias.
Para alem desta informação a Sr.ª Cristina Castro conduziu-nos para o estúdio de Informação, este estúdio tem uma área superior a 1.000m'2. Combinando as técnicas de cenografia de produção e as técnicas de cenografia de Informação, obteve-se um espaço com características únicas na Europa – as duas régies no interior do estúdio, trabalhando em simultâneo, permitem gravar ou emitir diferentes programas, alcançando-se assim maior eficiência do espaço e dos meios. A necessidade de concentrar meios cenográficos num espaço único, individualizar ambientes para produção semanal de vinte e três programas diferentes, possibilitar uma flexibilidade tal que permita a mudança diária de cenários para dez programas, aliada à presença de um espaço redactorial para cerca de setenta jornalistas, conduziu à necessidade de aplicação, não só de novas técnicas construtivas, mas também de novas tecnologias de apoio. Ficamos a saber que a maior parte dos cenários da televisão são cenários digitalizados e que há um estúdio próprio para programas assim, como telejornais especiais que é o exemplo do dos jogos olímpicos. Vimos as régies e tal como na rádio havia o coração da televisão.
O que me chamou mais a atenção nesta visita foi a maneira como as pessoas trabalham os anúncios da rádio. Acho que engenheiro de som poderia vir a ser um emprego interessante; achei bastante recreativa a actividade das pessoas que lá trabalham. Vimos mais atentamente esta parte uma vez que era a parte mais criativa da visita, mais divertida, digamos. O que se viu mais sumariamente foi a parte da televisão devido ao facto de já haver pouco tempo para terminar a visita.


Conclusão
Foi uma visita interessante. Esta uma área que suscita grande interesse nas pessoas por isso a deslocação acho que foi bastante gratificante. Não tivemos quaisquer questões no final da visita uma vez que foi uma visita bastante produtiva e a Sr.ª Cristina Castro explicou-nos tudo muito bem e conseguiu esclarecer-nos todas as duvidas. Não tenho qualquer sugestão a fazer só acho que devíamos ter tido mais tempo para poder ver tudo, e na minha opinião a guia podia ter mostrado mais entusiasmo na parte da televisão para suscitar mais motivação nos alunos. Talvez seja a única a partilhar desta opinião e provavelmente é devida ao facto de já ter tido feito uma visita aos estúdios da SIC e já conhecer bem a televisão. Gostei bastante da visita.

Contrato de leitura


Entre:
Maria de Nazaré de C.H.B. Moreno, professora no Colégio de Santa Doroteia no Campo Grande, Lisboa, com poderes para o acto e adiante designada apenas como primeiro outorgante.
e
Inês Cardoso Barradas de Oliveira, aluna no Colégio de Santa Doroteia, no 10ºCII, numero 4, e adiante designada apenas como segundo outorgante.
Cláusula 1ª:
O primeiro outorgante tem o poder de coordenar as actividades no âmbito do contrato de leitura.
Cláusula 2ª:
O segundo outorgante compromete-se a ler um livro da lista proposta pelo primeiro outorgante, e este deve ser pela periodicidade de um livro por cada período escolar.
Cláusula 3ª:
O segundo outorgante dispõe-se à execução de uma maqueta relacionada com o respectivo livro lido.
Cláusula 4ª:
O primeiro outorgante possui o cargo de observar criticamente a apresentação do livro lido feita pelo segundo outorgante e apoiar a pratica de leitura.
Cláusula 5ª:
O primeiro outorgante avalia qualitativamente a actividade.
Cláusula 6ª:
No caso de não cumprimento das cláusulas anteriormente apresentadas, o segundo outorgante tema possibilidade de dirigir cláusulas de salvaguarda.
Lisboa, 10 de Outubro, de 2008
A primeira outorgante
A segunda outorgante